Animais ameaçados de extinção no Rio de Janeiro
março 09, 2020
Se, de um lado, a Mata Atlântica é uma das florestas mais ricas em biodiversidade no Planeta, com diversas espécies da fauna e da flora em suas variadas formações florestais, de outro, o bioma vem sofrendo um intenso processo de ocupação e exploração das suas riquezas, em curso desde que os portugueses aqui chegaram.
Nos 17 estados brasileiros de domínio da Mata Atlântica, dentre os quais se insere o Rio de Janeiro, vivem 62% da população do país. Nesse contexto, é inevitável que os animais nativos desta floresta sejam impactados por atividades como caça e pesca predatórias, desmatamento ou descaracterização de hábitats, em geral decorrentes da introdução de espécies exóticas, da expansão da agricultura e pecuária, do crescimento desordenado das cidades e do mau planejamento de obras de infraestrutura.
Aqui apresentamos as dez espécies da fauna mais ameaçadas de extinção encontradas no Estado do Rio de Janeiro e respectivos hábitats. Habita o Estado do Rio de Janeiro um número muito maior de espécies da fauna ameaçadas de extinção do que as dez aqui representadas. Conhecer seus hábitos, onde vivem e a situação de seus hábitats é o primeiro passo para a sensibilização e o envolvimento da sociedade em iniciativas de proteção e conservação. Ao abraçar essas dez, estaremos assegurando a conservação de hábitat para inúmeras espécies ameaçadas.
1. Jacutinga
fonte: wikiaves
No estado é muito difícil encontrar essa espécie. Supõe-se que os impactos do desmatamento e da caa irão acabar por extinguir a espécie.
2. Mico Leão Dourado
fonte: química ambiental
Originalmente encontrado nas florestas de toda a baixada litorânea do Estado do Rio de Janeiro; hoje as populações estão fragmentadas e dispersas por oito municípios
da Região dos Lagos. Os principais refúgios de existência
da espécie estão nas reservas biológicas de Poço das Antas e União, respectivamente abrangidas pelos municípios de Silva Jardim e Casimiro de Abreu. Essas áreas representam
apenas 2% do hábitat original da espécie na Mata Atlântica. A perda
e fragmentação do hábitat são consideradas as principais causas da
ameaça de extinção.
3. Cágado-do-Paraíba
fonte: fauna flora extinção
O cágado-do-paraíba é uma espécie muito sensível e vem sofrendo com a pesca, o desaparecimento da mata ciliar e a construção de usinas
hidrelétricas nos rios dessa bacia, o que impede
as condições de hábitat favoráveis à sua reprodução. A erosão das margens, o assoreamento do leito
e a poluição das águas dos rios por indústrias são as
principais ameaças.
4. Surubim-do-paraíba
fonte: kikitante
Atualmente o Projeto Piabanha, em Itaocara (RJ), como também a Companhia Energética de São Paulo, em Paraibuna, vem aprimorando técnicas de reprodução induzida da espécie,
utilizando critérios genéticos com o objetivo de aumentar o número populacional no ambiente natural
através de ações de repovoamento. Essas instituições mantêm bancos genéticos supervisionados por pesquisadores do Laboratório de Genética de Peixes e Aquicultura da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
A industrialização crescente e a acelerada degradação ambiental da bacia são as principais ameaças
5. Largato-branco-da-areia
fonte: Icon Publicitá
É uma espécie endêmica do Estado do Rio de Janeiro, vivendo apenas nos hábitats de praias de restinga,
como Grumari e Guaratiba, no município do Rio, e na
região de Massambaba, Região dos Lagos. A valorização dessa parte do litoral tem atraído uma grande população, resultando em um processo de urbanização
acelerado e no consequente desequilíbrio do ambiente natural.
6. Formigueiro-do-litoral
fonte: Mar sem fim
Atualmente, grande parte da restinga da Região dos Lagos foi inserida no Parque Estadual da
Costa do Sol, criado, sobretudo, para proteger a espécie. A principal causa da extinção dessa ave é
o desmatamento e a consequente perda de hábitat. As restingas do Estado do Rio, sobretudo da região dos lagos, estão pressionadas pela construção de condomínios e loteamentos
7. Muriqui
fonte: curiosidade animal
A gestação das
fêmeas dura em média 230 dias, nascendo apenas um filhote a cada três anos. Essa baixa taxa de reprodução, aliada à grande redução da Mata Atlântica, contribuiu para sua
extinção.
8. Boto-cinza
fonte: cidade e cultura
Nas baías de Sepetiba e Ilha Grande, as populações têm cerca de mil indivíduos em cada
uma, podendo ser encontradas agregações de mais de 200 exemplares. Porém, na Baía de Guanabara, os
botos-cinza estão muito ameaçados e sua população não ultrapassa 40 indivíduos.
9. Tatu-canastra
fonte: WWF Brasil
A espécie está ameaçada de extinção devido à caça e a fragmentação de seu habitát.
10. Preguiça-de-coleira
fonte: Animais cultura mix
Além da caça, a fragmentação do hábitat devido à extração de madeira, à produção de carvão e à ocupação urbana é a causa da extinção
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